Nesta safrinha, os agricultores da região da beira lago de Itaipu, no oeste paranaense, se depararam com um sintoma incomum nas lavouras de milho, trata-se da Síndrome do Milho sem Raiz. Em outras regiões produtoras do globo, como nos Estados Unidos, por exemplo, é um problema comumente visto nos estágios iniciais da cultura em anos com altas temperaturas durante o desenvolvimento da lavoura.
As lavouras acometidas por essa síndrome geralmente são identificadas entre V4 a V8, pois é comum o acamamento das plantas devido à má-formação ou ausência das raízes nodais na coroa do milho. A formação das raízes verdadeiras inicia-se a partir de VE, e essa má-formação se dá devido a condições climáticas em conjunto com fatores ambientais. Com um clima seco associado a altas temperaturas, as raízes jovens que emergem da área da coroa da planta morrem ao entrar em contato com o solo quente e sem umidade, impedindo assim o correto estabelecimento das raízes, essa região da planta é particularmente vulnerável às condições secas do solo.